O Desaparecimento
Diogo um garoto de dezesseis anos, sorridente,
feliz, carismático até certo momento triste de sua vida.
Há seis meses em uma segunda-feira, Diogo como
de rotina, acorda cedo, caminha até sua escola e depois de suas seis aulas
terem acabado, ele volta para casa.
Quando chega, Diogo encontra sua linda mãe
Kate sorridente e feliz, fazendo seu almoço, depois de alguns instantes, Kate
recebe uma inesperada ligação, sem dizer muitas palavras, diz a Diogo que o ama
muito e que vai dar uma saída e já volta para servir seu almoço e que o trará
uma surpresa. Diogo diz que tudo bem, acompanha sua mãe até a porta e a vê
entrando em seu carro e indo embora, logo em seguida, ele vê um rapaz, que
também logo entra em seu carro cor de vinho e vai embora, o que Diogo não
percebeu de imediato, foi que esse sujeito estava seguindo sua mãe.
Dois dias depois nenhuma notícia, uma semana,
três meses, seis meses já se passaram e nada, nenhum sinal, nenhuma ligação,
nenhum aviso que estava bem, de que estava viva, ninguém nem ao menos Diogo
sabe onde está sua mãe.
Hoje Diogo é um garoto triste, infeliz,
preocupado, Diogo mora com sua avó Nelize, (pelo fato de Diogo não ter pai e
nem mãe)
Sexta-feira, Diogo acabara de chegar da escola,
está em seu quarto fazendo seu dever, quando de repente ouve um forte barulho,
desce correndo pra vê o que acontecera e vê sua avó Nelize caída no chão,
desmaiada, nesse instante Diogo pensa em sua mãe, pensa no quanto sente sua
falta e no quanto ele a queria ao seu lado, mas seu pensamento volta correndo,
pensa em levar sua avó o mais rápido possível para o hospital, ele a pega nos
braços e a coloca no carro (Diogo aprendera a dirigir com sua mãe, que o
ensinou quando tinha 14 anos) e a leva ao hospital.Chegando lá Diogo fica
encostado numa parede, esperando notícias do estado de saúde de sua avó. De
repente ele vê alguém que o faz lembrar do desaparecimento de sua mãe, e logo
em seguida cai sentado em uma cadeira, pálido e com uma enorme vontade de
chorar.
Diogo reconhece o homem que supostamente
seguira sua mãe há seis meses, até então não tinha certeza disso, (Diogo depois
do desaparecimento de sua mãe tentara de todas as formas encontrá-la, tentava
se lembrar dos últimos momentos, da ligação, mas nada, nada adiantava, ele não
tinha nenhuma pista, mas colocou em sua cabeça que aquele homem seguira sua
mãe) porém o que deixou Diogo paralisado foi ver a corrente de prata com as siglas D.K que pertencia a Kate, e com
certeza era de Kate, enrolada na mão do sujeito, Diogo teve uma enorme vontade
de levantar e agredir o rapaz até ele confessar onde está sua mãe, mas em um
movimento mais ligeiro o rapaz percebe o espanto do garoto e levanta depressa a
caminho da porta, Diogo sem pensar muito vai a encontro do sujeito, ele percebe
a presença do garoto e apressa seus passos e logo começa a correr, Diogo grita
para que ele pare, diz que não vai lhe fazer nenhum mal, que só quer conversar,
o sujeito não lhe dá ouvidos e corre mais ainda, Diogo consegue o alcançar e o
empurra no chão, começa uma briga, cego de ódio, Diogo dá vários socos no
sujeito, que só se defende, num movimento brusco Diogo é arremessado no chão e
o rapaz se levanta e rapidamente começa a correr, Diogo berra, grita que ele
pare, tarde demais.
O homem foi atropelado por um carro e lançado
a 5 metros de distância, Diogo levanta desesperado e vai ao encontro do
sujeito, que já está quase sem fôlego e todo ensanguentado, quase morto, Diogo
lhe pergunta chorando, “Onde está minha mãe? Responda maldito! Onde está minha
mãe? Me diga, pelo amor de deus!” O homem o olha sem conseguir dizer uma só
palavra, fecha os olhos e morre.
Diogo gritou, chorou, desesperado pegou a
corrente da mão do sujeito e voltou correndo para o hospital, e mais uma vez
viu seu mundo desabar, recebeu mais uma desgraça de notícia, sua avó Nelize
havia tido uma parada cardíaca e não resistiu, Diogo sai correndo do hospital
igual um louco com a mão na cabeça sem ter o que fazer, chorando aos prantos,
sem rumo, quando deu por si, estava sentando no muro de uma ponto muito
conhecida da cidade, olhou pela última vez a corrente de sua mãe, então fechou
os olhos e se jogou.
Mortos, agora todos estavam
mortos. E Kate?
Por: Evelyn Castro N°19
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