Resumo de Machado de Assis
A Causa Secreta
Resumo da Obra
O conto A Causa Secreta é um dos mais fortes de Machado de
Assis.
O motivo do conto é explicar o verdadeiro sentido do termo "sadismo".
Em 3ª pessoa, o narrador conta a história do personagem Fortunato e o seu estranho prazer em contemplar a desgraça alheia, no caso, a sua Causa Secreta.
O motivo do conto é explicar o verdadeiro sentido do termo "sadismo".
Em 3ª pessoa, o narrador conta a história do personagem Fortunato e o seu estranho prazer em contemplar a desgraça alheia, no caso, a sua Causa Secreta.
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Comenta sobre a história de um triangulo amoroso formado entre Fortunato,
Garcia e Maria Luísa.
Garcia havia visto pela
primeira vez Fortunato durante a apresentação de uma peça de teatro, um
“Dramalhão cosido a facadas”. Fortunado se deliciava a cada cena da peça; E logo
vai embora justo quando a obra entra em sua segunda parte, mais leve e alegre.
Mais tarde, Garcia volta a vê-lo quando ambos tentam salvar a vida
de um homem esfaqueado, Sendo Garcia médico e Fortunato enfermeiro. No entanto,
Fortunato dedica à atenção especial durante o estágio crítico do paciente,
tornando-se frio e indiferente quando a vítima melhora.
Tempos depois, passam a se encontrar constantemente no mesmo transporte, o que solidifica uma amizade. É a oportunidade para que o homem misterioso convide o amigo para conhecer sua casa e sua esposa.
Tempos depois, passam a se encontrar constantemente no mesmo transporte, o que solidifica uma amizade. É a oportunidade para que o homem misterioso convide o amigo para conhecer sua casa e sua esposa.
Fortunato havia se casado com Maria Luísa, e
fazia questão de apresentá-la a Garcia.
Assim, nesse jantar, à primeira vista, Garcia se
encantou com as feições e beleza de Maria Luísa a ponto de se apaixonar
perdidamente por ela. Mas, sem dizer nada, nunca, a ninguém. Deixou que seu
amor por Maria Luísa ficasse trancado em seu coração.
Os dois homens se tornam muito amigos e resolvem abrir em
sociedade uma clínica. Nela, Fortunato vai-se destacar como um médico
atencioso, principalmente para os doentes que se encontram no pior estágio de
sofrimento.
Garcia já havia desconfiado do comportamento
estranho de Fortunato com relação à maneira de se comportar diante de pacientes
que estavam gravemente machucados, ou doentes em estado terminal. A dedicação
chegava a estranhar, pois ele parecia sentir certo prazer com o sofrimento dos
outros. Mas, nunca perdia a postura e o ar de tranquilidade que deveria passar
as pessoas como um médico.
Agora trabalhando com Fortunato, Garcia sabia que
poderia ver Maria Luísa todos os dias.
Ele não deixava de se preocupar com ela, pois ela
transparecia ser uma pessoa muito nervosa.
Certa vez, Maria Luísa procurou Garcia, muito
trêmula, dizendo que seu marido estava com um comportamento esquisito. Fazia
sofrer os animais. Os guinchos e grunhidos deles a incomodava tanto, que já não
aguentava mais. Chamou Garcia para ver o que ele estava fazendo no laboratório
que havia montado em sua casa. Quando chegaram, Fortunato é flagrado dando risadas ao se vingar de um rato que
supostamente teria roído documentos importantes: de forma paciente ele ia
cortando as patas e rabo do bicho e aproximando-o do fogo, com cuidado para que
o animal não morresse de imediato, possibilitando, assim seu prazer.
Ficaram assustados, e notaram o comportamento
sádico que Fortunato escondia. Neste momento Maria Luísa começou a tossir e
Garcia se preocupou com a possibilidade dela estar doente. Não deu outra, era a
tuberculose que havia atacado aquela moça com ares tão joviais e de apenas
vinte e poucos anos e não demorou que ela caísse de cama. Fortunato acompanhou
passo a passo a doença de sua mulher até a morte. Garcia sofria calado e seu
amigo não era do tipo que tinha ciúmes, mas era, porém muito orgulhoso.
Percebeu quando Garcia chegou perto do caixão e beijou seu amor longamente na
testa. Chorou durante horas de desespero pela perda de sua amada. E a beijou
várias vezes no caixão, enquanto Fortunato olhava escondido atrás da porta, e
para ele foram longas horas de prazer tanto por Maria Luísa quanto pelo seu
amigo.
Trechos do Realismo
·
"E
com um sorriso único, reflexo de alma satisfeita, alguma coisa que traduzia a delícia
íntima das sensações supremas, Fortunato cortou a terceira pata ao rato, e fez
pela terceira vez o mesmo movimento até a chama."
- Nesta parte,
ele estava sentindo prazer em ver o rato agonizando até a morte, é comum ver
isso em pessoas sadomasoquista.
·
“Entretanto,
Garcia inclinou-se ainda para beijar outra vez o cadáver; mas então não pôde
mais. O beijo rebentou em soluços, e os olhos não puderam conter as lágrimas,
que vieram em borbotões, lágrimas de amor calado, e irremediável
desespero."
- Neste
trecho, ele comenta sobre a dor e o sofrimento de Garcia pelo fato do amor dele
ter morrido. Hoje em dia é muito comum ver as pessoas se lamentando pelos
amores perdidos.
·
“Todos tem uma causa secreta. Quem não tem algo que não possa
ser revelado?”
- Nesta citação de Machado de Assis, ele tenta explicar que muitas
vezes usamos máscaras para disfarçar sentimentos, situações, desejos proibidos,
sensações agradáveis e aquelas que nos tornam melhores e outras que nos revelam
piores do que aparentamos.
Por: Larissa Albuquerque, César
Mesquita, Cristiane Figueiredo e Mariana Santos.
Mandado dia: 26/03
Mandado dia: 26/03
8 comentários:
Esse site me salvou!! :v
Ótima analise do conto, parabéns!!!
Antonio Rodembusch Alves disse...
Esse Machado de Assis é um saco... anacrônico, monótono e previsível!! quanto mais eu leio menos me encanto... quer reflexões da natureza humana? vai ler Shakespeare!
5 DE NOVEMBRO DE 2014 05:45
Me salvou, daqui alguns minutos tenho um trabalho valendo um notão em relação a isso kakakaka
Excelente resumo! Vocês estão de parabéns :)
Me ajudou muito.
massa gostei
Ufa vocês me salvaram obrigada pelo resumo que realmente vai me ajudar muito hoje kk
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