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Resumo de Machado de Assis



Resumo de Machado de Assis

O Alienista




Resumo da Obra

O Alienista é um livro de Machado de Assis, que conta a história de Simão Bacamarte utilizando do Realismo para transpassar a crítica da importação indiscriminada de teorias deterministas e positivistas em nosso país.
Simão, médico conceituado em Portugal e na Espanha, casado, diga-se de passagem pelo interesse em ter filhos, com a viúva D. Evarista da Costa e Mascarenhas. Enquanto a espera pelo herdeiro decide enveredar-se pelo campo da psiquiatria e inicia um estudo sobre a loucura e seus graus, classificando-os.
Então funda a Casa Verde, um hospício na vila de Itaguaí e abastece-o de cobaias humanas. Passa a internar todas as pessoas da cidade que julgava loucas; o vaidoso, o bajulador, a supersticiosa, a indecisa etc. 
Costa, rapaz pródigo que dissipou seus bens em empréstimos infelizes, foi preso por mentecapto. A tia de Costa que intercedeu pelo sobrinho também foi trancafiada. O mesmo acontece com o poeta Martim Brito, amante das metáforas, internado por que se referiu ao Marquês de Pombal como o dragão aspérrimo do Nada. Nem D. Evarista, esposa do Alienista escapou: indecisa entre ir a uma festa com o colar de granada ou o de safira. O boticário,os inocentes aficcionados em enigmas e charadas, todos eram loucos. 
No começo a vila de Itaguaí aplaudiu a atuação do Alienista, mas os exageros de Simão Bacamarte ocasionaram um motim popular, a rebelião das Canjicas, liderados pelo ambicioso barbeiro Porfírio. Porfírio acaba vitorioso mas em seguida compreende a necessidade da Casa Verde e alia-se a Simão Bacamarte.
 Há uma intervenção militar e os revoltosos são trancafiados no hospício e o alienista recupera seu prestígio. Entretanto Simão Bacamarte chega á conclusão de que quatro quintos da população internada eram casos a repensar. Inverte o critério de reclusão psiquiátrico e recolhe a minoria: os simples, os leais, os desprendidos e os sinceros. 
O alienista contudo, imbuído de seu rigor científico percebe que os germes do desequilíbrio prosperam porque já estavem latentes em todos. 
Analisando bem, Bacamarte verifica que ele próprio é o único sadio e reto. Por isso o sábio internou-se no casarão da Casa Verde, onde morreu dezessete meses depois, apesar do boato de que ele seria o único louco de Itaguaí, recebeu honras póstumas.





Trechos do Realismo


"Aos quarenta anos casou com D. Evarista da Costa e Mascarenhas, senhora de vinte e cinco anos, viúva de um juiz de fora, e não bonita nem simpática. Um dos tios dele, caçador de pacas perante o Eterno, e não menos franco, admirou-se de semelhante escolha e disse-lho. Simão Bacamarte explicou-lhe que D. Evarista reunia condições fisiológicas e anatômicas de primeira ordem, digeria com facilidade, dormia regularmente, tinha bom pulso, e excelente vista; estava assim apta para dar-lhe filhos robustos, sãos e inteligentes."


Neste trecho, o realismo se apresenta na forma do comentário feito sobre D. Evarista,ressautando que a mesma é desprovida de beleza. Criando duvidas porque alguém  se casaria com ela, então o protagonista explica que o fez visando ter filhos saudáveis  com  ela, pois a mesma tinha otimas condições fisiologicas e anatomicas para isso.
Este paragrafo se encaixaria bem na questão do casamento por interesse.




" Ao cabo de longas e pacientes investigações, constantes trabalhos, luta ingente com o povo, podia afirmar esta verdade: - não havia  loucos em Itaguaí; Itaguaí não possuía um só mentecapto".


Observasse que neste paragrafo há uma análise da situação, para logo após dizer o que realmente foi concluído. Assim, podemos notar que esta presente o realismo, que antes se analisa, levando  em  conta todos os acontecimentos. Para depois concluir.




"A vereança de Itaguaí, entre outros pecados de que é argüida pelos cronistas, tinha o de não fazer caso dos dementes. Assim é que cada louco furioso era trancado em uma alcova, na própria casa, e, não curado, mas descurado, até que a morte o vinha defraudar do benefício da vida."


Ao invés de tentarem curar os loucos ou ao menos tratá-los, em Itaguaí eles eram trancados até a morte, e isso é uma realidade que eles faziam na época. O beneficio de vida deles  era  retirado, pelo descaso com os dementes eles eram descurados.
Um tema real que pode ser observado nesse trecho é o descuído e descaso com pessoas portadoras de problemas mentais.


Por: Luana Alves, Thayna Rodrigues, Jaqueline, Claudia Rosa e Myllena Pereira

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