Resumo de Machado de Assis
O Enfermeiro
Já
sabe que foi em 1860. No ano interior, ali pelo mês que agosto, tendo eu
quarenta e dois anos, fiz-me teólogo, - quero dizer, copiava os estudos de
teologia de um padre de Niterói, antigo companheiro de colégio, que assim me
dava, delicadamente, casa, cama e mesa.
Nesse pequeno parágrafo notamos uma
situação realista que ao fazer um favor para o padre que seria copiar
trabalhos, estudos em troca ele recebia casa, comida e banho que é uma situação
real da época em vez de ser dinheiro ou algo material.
Chegando
a vila, tive más noticias do coronel. Era homem insuportável, estúpido,
exigente, ninguém o aturava, nem os próprios amigos. Gastava mais enfermeiro
que remédios.
No trecho acima, podemos observar que,
“ninguém” gostava do coronel, mas o aturava por ele ser uma autoridade, mas a
situação realista se encontra na parte em que ele gastava podendo-se dizer que
contratando mais enfermeiros do que se preocupando com os remédios para os pacientes
que também era uma coisa muito importante.
Não
tinha parentes; tinha um sobrinho que morreu físico em fins de maio ou
princípios de julho, em Minas. Os amigos iam por lá às vezes aprová-lo,
aplaudi-lo, e nada mais; cinco dez minutos de visita.
Pelo fato do coronel ser muito chato e
rabugento mal tinha parentes quem dirá amigos leais, que iam poucas vezes vê-lo
e quando apareciam faziam uma breve e rápida visita.
No
principio de agosto resolvi definitivamente sair; o vigário e o
medico,aceitando as razoes, pediram-me que ficasse algum tempo mais.
Concedi-lhes um mês; no fim de um mês viria embora qualquer que fosse o estado
do doente.
Procópio estava decidido a sair do
emprego de enfermeiro, qualquer que fosse a situação grave do paciente, logo
pode notar que está presente o realismo na hora que ele deixa avisado
antecipadamente que qualquer que fosse a “situação do paciente” ele deixaria o
emprego sem ficar á cumprir suas tarefas.
Assim
por uma ironia da sorte, os bens do coronel vinham parar as minhas mãos.
Cogitei em recusar a herança. Parecia-me odioso receber um vintém do tal
espolio; era pior do que fazer-me esbirro alugado. Pensei nisso três dias, e
esbarrava sempre na consideração de que a recusa podia fazer desconfiar alguma
coisa.
Em vez de Procópio aceitar os bens de
imediato se fez de boa pessoa, mas acabou aceitando depois a herança do
Coronel, a realidade de dizer que não precisava e não queria, mas só para não
passar a ver visto aos olhos das pessoas como interesseiro e aproveitador da situação
da morte do Coronel.
Por: Gabriella Nunes,
Andreza Chagas, Bruna Gomes, Karina Santos, Igor Gomes (Perri Ornitorrinco),
Lucas Inácio e Thayna Souza.